Atentos aos numerosos papéis que vamos desempenhando ao longo do tempo:
Somos crianças durante a primeira parte das nossas vidas. É esperado que sejamos bons alunos, que tenhamos bons resultados, que cumpramos tudo aquilo que nos é solicitado, ao mesmo tempo que aprendemos a viver em família e sociedade;

Somos adultos que fazemos a gestão das nossas casas, que trabalhamos a semana inteira, que cuidamos dos nossos parceiros amorosos, que acudimos aos nossos filhos, que damos apoio aos nossos pais;
Somos profissionais que trabalhamos em ambientes exigentes ou enfrentamos situações de instabilidade. É esperado que sejamos proactivos, que apresentemos soluções, que inovemos, que mostremos objetivos cumpridos, que façamos do modo de vida da Organização o nosso próprio modo de vida, que acordemos e nos deitemos a pensar no que fazer para aumentar a nossa performance;
Somos mães e pais a funcionar em múltiplas frentes: é esperado que demos resposta a todas as solicitações dos filhos, que saibamos colocar em prática a estratégia educativa adequada a cada situação em particular, e que ao mesmo tempo continuemos a ser profissionais exemplares, não deixando de ser o companheiro sempre atento e cuidadoso;
Somos avós de quem é esperado que demos assistência aos filhos e aos netos, que estejamos disponíveis para todas as solicitações, para o que for necessário.
No meio de todos estes papéis somos inundados de compromissos, de obrigações, da constante necessidade de cumprimento de tarefas e de metas,
"...QUE NOS LEVAM, COM FREQUÊNCIA, A VIVER UMA VIDA A UM RITMO ALUCINANTE, NUMA CORRIDA SEM FIM À VISTA."
A emergência do homem e da mulher do século XXI traduz-se na existência de uma sociedade hiperestimulada que não sabe como parar, chegando, frequentemente, a duvidar do direito a parar e olhando até com estupefação para quem ousa quebrar os ritmos frenéticos habituais.
- O peso que colocamos em cima dos nossos ombros em função dos vários papéis que assumimos;
- As exigências que fazemos a nós próprios: temos de ser capazes, temos de cumprir, temos de conseguir fazer, temos de chegar a todo o lado, não podemos falhar, não podemos pedir ajuda a ninguém, temos de conseguir fazer sozinhos, se não fazemos bem é porque não somos suficientemente bons;
NO MEIO DE TUDO ISTO, SERÁ QUE ESTAMOS A TER EM CONSIDERAÇÃO AS NOSSAS NECESSIDADES E OS NOSSOS SENTIMENTOS?
- Criar momentos só para nós, livres de distrações ou interrupções;
- Definir metas e prioridades pessoais de forma sistemática e organizada;
- Explorar as áreas de vida em que sentimos a necessidade de fazer alterações;
- Construir cenários alternativos e imaginar caminhos possíveis;
- Adotar novos hábitos que promovam mudanças.
Conte connosco para o/a apoiar nesta mudança. Tendo sempre em vista o seu bem-estar emocional, a consulta psicoterapêutica poderá contribuir para:
- Ajudar a ter um maior conhecimento de si próprio/a;
- Aprender a dar atenção e respeitar o seu diálogo interno;
- Melhor perceber os seus reais desejos e necessidades;
- Ponderar sobre o que é benéfico e o que não é benéfico na sua vida;
- Refletir sobre os recursos de que dispõe e as estratégias que deverá adotar para a efetivação das mudanças necessárias;
- Encontrar um maior equilíbrio nos vários papéis desempenhados (pessoal, profissional, relacional, familiar);
- Ganhar maior confiança e determinação;
- Fortalecer a motivação e a capacidade de escolha;
- Tornar-se coerente com os seus valores e os seus sonhos.