
Todos procuramos a felicidade. Desde o início da história da humanidade, as pessoas têm procurado a felicidade de várias formas. Ouvimos constantemente que precisamos “ser felizes” ou “precisamos encontrar a felicidade”, mas será que essa procura incessante é realmente a melhor maneira de alcançar esse estado?
É curioso que, o simples fato de se falar em procurar a felicidade, traz infelicidade. Existindo procura, significa que ainda não temos; permanecendo nessa procura, é porque ela continua a não estar; encontrando-a, e perdendo-a, pode significar que ela nunca mais apareça. Talvez seja apenas um jogo de palavras ou uma sutileza, mas considero que é muito importante. Até porque o conceito de felicidade, tornou-se quase um anúncio da coca-cola.
Esse conceito é alimentado por uma cultura que nos diz que devemos estar sempre à procura de algo novo e excitante. Somos constantemente bombardeados por imagens e mensagens que nos dizem que precisamos ter o último gadget, a casa com piscina, o carro mais rápido, ou o parceiro perfeito para sermos felizes.
Sabemos pela psicologia, que a felicidade é influenciada por fatores internos (como personalidade, atitudes e emoções) e externos (como circunstâncias de vida, eventos e relações sociais).
Ao mesmo tempo, a felicidade está muito relacionada com o nosso estado interno, tem muito a ver com a atitude que temos em relação à vida. Por isso precisamos de aprender a nos conhecer profundamente, descobrir os nossos valores e objetivos pessoais e viver em conformidade com eles. Precisamos aprender a mudar a nossa maneira de pensar e de ver o mundo.
Isso não significa que não possamos ir atrás de coisas externas que nos tragam alegria e satisfação. Mas a verdadeira felicidade vem de dentro. Ela é encontrada quando aprendemos a apreciar o que temos, em vez de nos concentrarmos no que nos falta.
“O segredo da felicidade é querer aquilo que já temos”
Por isso é importante não perseguir a felicidade diretamente. É como o sol, devemos olhar para ele de forma indireta. A felicidade acaba por ser uma consequência de como vivemos as nossas vidas, das nossas escolhas e ações diárias. Assim, em vez de nos concentrarmos na procura pela felicidade, precisamos nos focar em viver uma vida autêntica, consistente com os nossos valores e objetivos pessoais.
Também é importante lembrar que a felicidade não é um estado permanente. Não é algo que possamos manter o tempo todo. Ela é um sentimento passageiro que vem e vai. E está tudo bem em não se sentir feliz o tempo todo. É normal sentir tristeza, raiva, frustração e outras emoções desagradáveis. Essas emoções são parte da vida e ajudam-nos a crescer e evoluir como pessoas. Existirão sempre momentos de tristeza, de dor e de desafio na vida.
O problema é que muitas pessoas acreditam que felicidade é o mesmo que positividade. Elas acreditam que se encontrarem o parceiro perfeito, se tiverem sucesso profissional, dinheiro suficiente, então finalmente serão felizes e isso significa uma vida sem problemas. O que não podia estar mais errado. Aqui vai uma certeza da vida: As coisas dão errado. Injustiças acontecem. Erros são cometidos e emoções desagradáveis surgem. E mais uma vez: Está tudo bem. Essas emoções são necessárias e saudáveis para manter uma base estável de felicidade na vida de alguém. Precisamos aprender a lidar com essas emoções, em vez de tentar suprimi-las.
“Mesmo uma vida feliz não pode existir sem um pouco de escuridão, e a palavra ‘feliz’ perderia o seu significado se não fosse equilibrada pela tristeza. ”
Carl Jung
Primeiro, é importante descobrir quais são seus valores e objetivos pessoais. O que é importante para si? Quais são os seus valores? O que quer alcançar na vida? Ao viver de acordo com os seus valores e objetivos, estará mais perto de encontrar um sentido na vida e a sentir-se realizado.
Outra coisa que pode aumentar a sua felicidade é praticar a gratidão. Em vez de se concentrar nas coisas que não tem, concentre-se nas coisas pelas quais é grato. Isso pode ser tão simples como agradecer pelo sol que brilha, pelo alimento que come ou pela sua saúde. A gratidão pode ajudá-lo a se concentrar nas coisas positivas da vida e a apreciar o que já tem.
Além disso, a felicidade também está intimamente relacionada com o nosso propósito de vida. Ao descobrirmos algo que nos motiva e nos faz sentir realizados, como uma carreira, um projeto pessoal ou um trabalho voluntário, podemos encontrar um sentido mais profundo e duradouro na nossa existência.
Por fim, lembre-se que a felicidade não é um destino final. É um processo contínuo de aprendizagem, crescimento e mudança. A felicidade é uma consequência secundária de uma vida significativa e que devemos nos concentrar em encontrar propósito e significado nas nossas experiências, em vez de procurar a felicidade como um objetivo.
A felicidade é uma jornada contínua e individual. Cada um de nós tem sua própria maneira de encontrar a felicidade, e não há uma fórmula mágica a seguir. Conte comigo para o ajudar nessa jornada, de valorizar as pequenas coisas da vida, desenvolver uma atitude mais positiva e agradecida em relação à vida, e encontrar um propósito que o motive e o faça sentir realizado!
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