
A melhor maneira de aprender é cometendo erros, todos sabemos isto na teoria apesar de lhe fugirmos na prática. E existem coisas que todos nós fazemos (e pensamos) e que podem estar a ser prejudiciais ao nosso equilíbrio interno.
1 – Comparação. Um dos grandes desafios da natureza humana é, sem dúvida, explorar o nosso verdadeiro potencial e ser genuíno com as nossas convicções, ambições, sentimentos e sonhos, mesmo que isso signifique ir contra determinadas tradições, modas e regras da sociedade. Passamos muito tempo a comparar-nos com os outros, e mais, passamos muitas vezes a comparar um produto final (algo que vemos no outro – seja o aspeto físico, a aquisição de um bem material ou um destino de férias) com o nosso processo. Exemplificando: quando vejo algo no outro que quero para mim, foco-me no resultado, no produto final. Não sei o que determinada pessoa fez para concretizar aquele objetivo, mas sei todas as minhas falhas e limitações no meu processo de conseguir tal objetivo. Esta comparação é muitas vezes um caminho de frustração, e é muito injusta, na medida em quês tamos a comparar realidades incomparáveis.
2 – Pôr as nossas necessidades em segundo plano. É muito importante conhecermos as nossas necessidades e saber comunicá-las aos outros. Um relacionamento só é saudável e equilibrado se houver conhecimento das necessidades dos outros e se soubermos comunicar as nossas, sendo que podemos ter de fazer pedidos ao outro para as satisfazermos.
3 – Fuga aos problemas. Tendemos a evitar o desconforto, a refugiarmo-nos em tarefas que nos “impedem” de pensar. Outras vezes caímos em espirais de comportamentos disfuncionais e negativos para a nossa saúde (trabalhamos demasiadas horas, refugiamo-nos na comida, aumentamos o consumo de álcool etc.). A estratégia de confronto pode ser dolorosa, mas é a mais eficaz, e aquela com que melhor aprendemos. Não precisa de ser radical, pode e deve ser feito passo-a-passo, respeitando o nosso ritmo.
4 – Relações disfuncionais. É muito importante avaliar a qualidade das nossas relações. Muitas vezes relacionamo-nos com pessoas pouco empáticas, pouco atentas às nossas necessidades, e falhamos em estabelecer limites, acabando por sair fragilizados nestas dinâmicas. Esta avaliação não significa que vamos eliminar pessoas da nossa vida, mas sim repensar a dinâmica da relação, valorizar as nossas necessidades, estabelecer os nossos limites e repensar os nossos comportamentos.
5 – Perseguir uma ideia de felicidade. A felicidade não tem preço, não deve corresponder a ostentação material, a um estatuto ou poder financeiro. Não é um caminho, nem tem regras. A felicidade está nos pequenos momentos, momentos estes que não têm de ser os mesmos para pessoas diferentes. Não devemos perseguir uma ideia de felicidade definida por regras que não nos dizem nada. A felicidade está nas pequenas coisas e está no presente, no agora. Não está no futuro nem no momento em que vamos conseguir determinada coisa. Tente deixar cair o pensamento “vou ser feliz quando tiver/conseguir algo”. Fica o desafio.
O confronto com novas perspetivas e o desafio das nossas zonas de conforto é essencial para o nosso desenvolvimento psicológico. Pode ser um ótimo desafio pessoal para o próximo ano. Conte com a minha ajuda no processo de evolução, marque a sua consulta hoje.
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