
Vamos falar sobre a importância de SER e VIVER absolutamente no momento presente, independentemente de tudo o que tenha acontecido no passado e/ou de tudo o que possa ainda vir a acontecer no futuro.
Primeiro vamos definir estes dois verbos de forma aprofundada que me parece importante de modo a estarmos na mesma página.
Nesse sentido, importa dizer que SER é um exercício que fazemos no nosso dia-a-dia quando primeiramente já conseguimos aceitar-nos exatamente como estamos no momento atual das nossas vidas, o que passa por várias alterações ao longo da nossa existência.
Depois, não podemos esquecer-nos que SER passa pela consciência de nós mesm@s enquanto seres únicos e insubstituíveis na dinâmica do Universo, o que nos dota de um sentido de pertença e de importância.
Muitas pessoas pensam que conseguem SER, mas depois quando vamos aprofundar, não passam de meras representações daquilo que acreditam que deviam ser e nunca sequer pararam para analisar quem verdadeiramente são.
Não há como VIVER a vida de forma plena se não fizermos primeiramente este exercício de aceitação e consciência de quem verdadeiramente somos, se não aceitarmos quem somos e se não formos verdadeiramente resilientes de modo a mostrar ao mudo quem somos.
Por isso, VIVER é algo tão difícil de fazer e tão relacionado com a resiliência que cada um de nós consegue exercer na sua vida, pois é essa resiliência que vai ditar a diferença aos demais.
Já dizia Oscar Wilde:
“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.
Oscar Wilde
Ter esta consciência é o primeiro passo para começar. A mudar toda a forma como nos conceptualizamos desde que acordamos de manhã até que voltamos a deitar-nos para dormir à noite.
Depois disso, vem a parte de conseguir SER aqui e agora, no momento presente, no segundo exato da minha vida em que preciso de mim mesm@ e em que assumo a minha identidade para o mundo.
Saiba que só conseguirá SER e exercer esse SER quando for capaz de se libertar dos conceitos exteriores a si que até então tinham sido tão importantes, delimitadores e securizantes.
Saiba que este processo de auto-descoberta também traz perdas e que também traz dissabores, porque apenas podemos controlar as nossas atitudes e escolhas, estamos e estaremos sempre sujeitos às reações dos outros (mais ou menos importantes na nossa vida) que nos trarão dúvidas sobre o nosso caminho vezes sem conta.
Saiba que tudo isso é normal, esperado e expectável e sabendo isso tudo, estará mais forte, mais segur@ e mais resiliente para fazer esse caminho em direção a si para um reencontro importante, inesquecível e absolutamente fundamental para que consiga a partir daí VIVER a vida que sonhou, que acredita ser possível e que conseguirá criar, não pelo passado que viveu, nem sequer pelo futuro que espera encontrar, mas pelo presente que aceita encarar com as batalhas necessárias, libertadoras e cheias de direção.
Será que se conhece?
Será que sabe quem É?
Será que VIVE?
Será que está preparad@ para que isso aconteça? HOJE?