
As relações, nos últimos tempos, tornaram-se mais intensas. Esta intensidade reflete-se, inevitavelmente, na saúde mental e na diminuição do autocuidado. No meio de todos estes desafios, físicos e psicológicos, como é possível identificar uma situação de síndrome de burnout?
É importante perceber que o ritmo de vida que levamos diante toda a tecnologia e as atuais dinâmicas de trabalho no mundo corporativo fazem refletir sobre a sua relação consigo mesmo e com a sua vida. Certo é que se não estão bem consigo próprios, não estarão com ninguém, inclusive com a forma de ver a vida.
O que acontece muito na atualidade é que profissionais que chegam ao ponto do stress crónico não param para fazer adequações nas suas vidas e no modo de trabalho que reduzam esse estado, continuando da mesma forma e arrastando os sintomas por meses, às vezes anos.
As causas são diversas, mas, regra geral, estão aliadas à sobrecarga de funções. O burnout está relacionado com o extremo cansaço sentido por pessoas que trabalham muito, esgotamento. Traduz-se na exaustão, distanciamento emocional, mudanças de humor, irritabilidade, falta de paciência, dificuldade em gerir emoções, sentimento de incapacidade e incumprimento do papel a que está a assumir. Esta não é uma situação exclusiva de quem é muito responsável, controlador ou perfeccionista.
Como não somos invencíveis, uma hora esse desequilíbrio aparece, levando ao que é caracterizado como colapso físico e mental. Os sintomas nesse estágio podem ser tristeza intensa, exaustão completa, dores fortes de cabeça, tontura, pensamentos acelerados, ansiedade e até episódios de pânico.
Costumam ser tão grandes que exigem o afastamento total de atividades e até internação em casos mais extremos.
Procrastinar é uma escolha que vira um hábito que vira stress e que é tóxico, escolha ser saudável e faça o que precisas fazer, autocuidado. Cada pessoa possui os seus próprios gatilhos para o estresse, é fundamental identificar os gatilhos.
Se não tem tempo pra si, terá tempo para o stress. Pode parecer difícil gerir o stress nas nossas vidas, mas a mudança tem que partir de si próprio, quando mudamos, tudo muda a nossa volta. Com tantas obrigações e pendências, seja no trabalho ou em casa, parece que nunca teremos tempo para relaxar da forma desejada, mas o fundamental é dar o primeiro passo.
Devido à velocidade das transformações sociais e tecnológicas, hoje, muitas pessoas acabam se perdendo em meio às inovações constantes. Além de ficarem estressadas, também ficam receosas, preocupadas e com medo de possíveis substituições no trabalho ou de não conseguir acompanhar o ritmo do mundo.
Percebemos também que é necessário desacelerar. De fato, estamos num ritmo de vida acelerado e numa espécie de “piloto automático”. Porém, quando considerarem que é preciso desacelerar, não significa abandonar ou ter a sensação de culpa por não cuidar intensamente das responsabilidade, mas significa buscar o equilíbrio e não viver só para essa determinada situação.
Todo o mundo que já trabalhou um dia sentiu, em algum momento, stress no trabalho. Qualquer trabalho tem elementos stressantes, mesmo que ame o que faz. No curto prazo, pode vivenciar a pressão de atender um prazo ou terminar uma tarefa desafiadora. Mas quando o stress se torna algo crónico, pode ser insuportável, trazendo danos para a saúde física e emocional. Infelizmente, o estresse no trabalho é bastante comum.
– Não procure resposta para tudo. É preciso saber lidar com as incertezas.
– Não existem pessoas perfeitas. Nós não somos perfeitos e não tem como dar conta de tudo ao mesmo tempo.
– Converse mais. A comunicação resolve o conflito. Procure a comunicação assertiva. Elimine a comunicação tóxica. Estimule a escuta ativa e não a defensiva. Ouvir para compreender e não para defender. Baixe a guarda.
– Sempre que possível, guarde um tempo para fazer algo que lhe faz bem. Relaxe!
– Procure baixar o nível de exigência consigo. Fique atento às autocríticas e julgamentos.
– A flexibilidade é também necessária. É necessário não ser rígido, ponderar e encontrar um equilíbrio, com inteligência emocional.
Se considera que está a atravessar uma dificuldade neste sentido, se sente angústia por não conseguir resolver a situação, procure ajuda de um profissional. Falar sobre o que sente é o melhor remédio para aliviar a dor, resolver os seus problemas e superar os desafios.
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“A vida começa onde termina a sua zona de conforto”
Neale Donald Walsch