
Desde sempre, que o ser humano permanece dependente dos outros que o cercam. Cedo, estabelece-se entre a mãe e a criança uma linguagem emocional e, gradualmente, a consciência de si e do mundo vai-se construindo nesta relação. Nesse sentido, por meio da linguagem, são construídas a consciência e a cognição.
De acordo com a psicologia, uma emoção é uma reação que representa uma adaptação a um determinado evento, objeto, pessoa, recordação importante. Trata-se de um estado complexo que produz consequências físicas e psicológicas. As emoções interferem ativamente nos nossos pensamentos e comportamentos e são resultado, também da personalidade, do humor, do temperamento e das motivações de cada pessoa.
Trocando por miúdos, é, exatamente aquilo que sentimos quando nos damos conta de algo ou de alguém, que nos faz sentir borboletas no estômago, enjoos ou até aquilo que nos faz ferver.
São reações universais que variam de intensidade e duração e onde é possível vermos a acontecerem noutras pessoas à nossa volta.
Neste “Talk”, proposto pela Fnac, realizado pela Dra. Maria Inês Costa acompanhada de um colega de profissão João Costa, falou-se acerca de inteligência emocional, especialmente numa altura em que as nossas emoções são, constantemente, postas à prova.
É a regra dos três simples:
Existem várias classificações das emoções, atendendo a diferentes critérios. Falemos daquelas, que se apresentam desde o momento do nascimento e que duram alguns segundos. Fazem parte do nosso processo de adaptação e existem em todos os seres humanos. As chamadas emoções básicas ou primárias. São 6:
As emoções podem manifestar-se por ações, expressões faciais ou corporais, tom de voz, entre outras, como já sabemos. A tristeza, por exemplo, pode gerar o choro e uma postura encolhida. Da mesma forma, que medo resulta em bloqueio ou fuga. É interessante pensar como cada emoção pode reativar algo dentro de nós e influenciar o nosso comportamento.
Esse é o caminho para desenvolvermos a nossa inteligência emocional.
É a aptidão para percecionar as suas emoções, conduzindo à tomada de decisão e a escolher estratégias para eficazes para agir, não para deixar de sentir, mas para usá-las a seu favor. Fazendo referência ao artigo que escrevi, anteriormente, que pode consultar aqui na página, sobre “Emoções: A questão é que eu as sinto, mas parece tão difícil geri-las…”:
Podemos concluir que, todas as emoções são importantes para o nosso funcionamento diário. Aprender a identificá-las desde cedo, bem como a sua intensidade, conduz a com que lidemos melhor connosco e com a situação-problema.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma vida sem emoções não seria mais fácil. Elas são essenciais para que sejamos capazes de procurar aquilo que nos faz bem e de nos afastarmos do que nos faz mal. Cuide de si!
2 Comments
Os vossos ensinamentos são extremamente úteis. Eu gosto muito de aprender tudo o que diz respeito ao desenvolvimento pessoal. Muito obrigada pela vossa partilha
Olá Paula Gomes, obrigada pelo comentário valioso!
O gosto é nosso em partilharmos o nosso conhecimento com as pessoas.
Parabéns por se querer desenvolver a nível pessoal, requer uma constante aprendizagem e coragem.
Esteja a par de novos artigos, com novos temas e dicas que estarão sempre a sair.
Continue a investir em si!
Cuide de si! 😀
Maria Inês Costa
Equipa Learn2Be