Procrastinar é normal. O facto de você procrastinar, apenas significa que tem um cérebro normal. O nosso cérebro está programado para a gestão de energia e proteção do seu hóspede, e como tal, está programado para nos encontrar sempre as soluções mais fáceis, com o mínimo gasto energético possível e com o mínimo caminho de resistência possível, garantindo sempre o máximo de conforto e segurança. Para fazermos diferente que esse normal e termos um melhor desempenho na nossa vida, é necessário utilizarmos o nosso cérebro em nosso favor e coloca-lo em função da construção da identidade e da vida que queremos criar.
Hoje em dia fala-se muito de gestão de tempo e de eficácia, mas na verdade não é o tempo que nós temos que gerir, mas sim a nossa energia.
Não conseguimos inventar mais tempo na nossa vida. O que realmente vai fazer a diferença na forma como gerimos o tempo que nos foi emprestado pela vida, é a nossa motivação para utilizar esse tempo de forma dinâmica e proactiva e essa motivação está diretamente conectada a nossa energia.
Por muito que tenha todas as tarefas, que queira concluir ou avançar, bem delineadas na sua agenda e na sua lista de tarefas, a verdade, é que se não tiver a energia necessária para as começar, elas acabam por ser apenas mais um foco de tensão e frustração, que pesa na sua culpa de estar a adiar o que já deveria ter feito. Muitas vezes nós somos a conjugação de um patrão tirano e de um empregado incompetente: obrigamo-nos a fazer coisas que não queremos e não fazemos coisas que achamos que deveríamos fazer. E isso só se consegue alterar, se realmente em vez de estarmos a gerir o nosso tempo, estivermos a gerir a nossa energia.
O que nós temos de garantir é a nossa motivação diária, termos um motivo que nos coloca em ação (motivo + ação = motivação); a nossa responsabilidade, ou seja, a nossa capacidade de resposta às situações que a vida nos apresenta; o nosso compromisso com a vida que queremos criar e a nossa tolerância à frustração. E isso só se consegue fazer de forma eficaz e harmoniosa, com uma excelente gestão de energia interior.
No meu entender, esta nossa energia, está relacionada com quatro áreas pessoais fundamentais: a área física, a área intelectual, a área emocional e a área espiritual.
É importante por isso, fazer o trabalho na sua vida, de definir com o máximo de precisão possível, a pessoa que se quer tornar, de forma a definir o que fazer e construir nas diferentes áreas da sua vida.
Essa claridade de consciência vai ser o maior factor de proteção contra a sua procrastinação, porque vai garantir que o seu foco existe e está na direção certa e também que terá a energia suficiente para seguir o seu caminho e criar novas realidades, porque estará a fazer as coisas, não porque os outros esperam ou para ser validado pelos outros, mas sim, porque a visão da pessoa que você se quer tornar, assim o exige.
Lembro-me de ver uma entrevista em que perguntavam a vários líderes, qual seria o factor determinante do seu sucesso. E a resposta era invariavelmente a mesma: ter um foco.
E essencial um foco forte e claro com que se comprometa, de forma a que você faça a vida acontecer, e não seja apenas uma vitima da vida que lhe acontece. Para isso, realmente, é preciso disciplina, é preciso foco, é preciso compromisso, mas principalmente é preciso você ter uma visão clara da pessoa que se quer tornar e da vida que quer construir.
Se tiver uma visão clara de como quer estar daqui a dois, três anos, fica muito mais fácil tomar a micro e macro decisões que tem de tomar na sua vida e de vencer a sua resistência à ação, porque a forma como dará esses passos será de uma forma segura e na direção certa.
Caso queira explorar um pouco mais esta ideia e trabalhar na clarificação desse seu foco, convido-o a realizar este Workshop online de Propósito de Vida e verdade interior:
Até breve,
Miguel Gonçalves
Diretor Clínico do Learn2be
Há uma ideia generalizada de que o destino é uma força cósmica, contra a qual não podemos fazer absolutamente nada. O que essa força determina, acontece. Está escrito nas estrelas. Mas eu acredito que não é bem assim que funciona. Acredito que o destino não é uma força que determina o nosso caminho com fracassos e sucessos. Existe algo poderoso que pode desviar as rotas já traçadas – As nossas decisões. São elas que podem mudar o plano transcendental.
Mais cedo ou mais tarde, há um momento na vida em que temos de reconhecer que somos responsáveis pela construção da nossa própria vida, digam o que disserem. E se, alguma das áreas da nossa vida, não está como gostaríamos, precisamos de assumir o controlo em vez de usarmos isso como desculpa.
E eu compreendo, acredite que sim, como psicólogo vejo isso todos os dias naquele sofá. Não é nada fácil, nós somos um produto da nossa história e o nosso passado, todos as vivências, traumas e crenças influenciam quem somos. Mas a nossa genética, o nosso passado não é o nosso destino. Eles talvez sejam as munições que carregam a arma, mas somos nós que temos o poder de puxar o gatilho. Pare de disparar! Daqui para a frente também temos uma palavra a dizer. E isso tem muito poder.
É como assistir ao seu filme favorito de óculos escuros. Para apreciar a verdadeira riqueza e a totalidade da vida, precisa estar aqui enquanto ela acontece.
Todos temos fragilidades, todos temos medos e receios, mas é o que fazemos com isso que importa. Todas as grandes decisões que estiveram na base das grandes mudanças na nossa civilização foram tomadas por seres humanos tão ou mais frágeis do que nós, algumas com risco da própria vida para nos criarem um mundo melhor.
Acredito que depois desta questão já sabe o que deve fazer, ou o que deve parar de fazer.
O desconhecido pode parecer assustador agora, mas pare um momento para reconhecer o quanto já passou até aqui. Você é maior do que isso e é forte o suficiente para lidar com tudo. E mais uma vez – o seu passado não determina o seu futuro. A decisão de recomeçar, mesmo diante do que parece impossível, é sempre a melhor opção.
Não precisamos nos tornar aquilo que os outros querem para nós. Os sonhos são individuais. Torne-se o que quiser. Gosto de acreditar no seguinte: Existem coisas neste mundo que só cada um de nós (sim, inclusive você que está a ler isto) seja capaz de realizar. Todos nós somos únicos, temos uma história individual e algo a realizar enquanto estamos aqui. Gosto de acreditar que se cada um de nós nos cumprir a sua história, através dos nossos talentos, da nossa forma de ser conseguimos construir um mundo melhor para nós mas também para as gerações futuras.
Crie o seu próprio destino, com a atitude certa e o estado de espírito correto. Seja corajoso. Assuma o controlo da sua vida, não deixe que ninguém tome decisões por si. Não espere o mundo mudar, mude-se a si que mundo muda. Não tenha medo da mudança, ela pode assustar, mas também pode ser a chave para aquilo que mais deseja.
Lembre-se, não está sozinho neste processo, conte com o meu auxílio. Marque a sua consulta hoje.
Viver a vida que queremos significa fazer escolhas que muitas vezes vão contra às expetativas das nossas famílias, comunidades ou culturas. Contudo, muitas vezes somos empurrados, persuadidos, envolvidos por valores, prioridades, papéis de género ou cultura, perspetivas de vida, vícios, escolhas de carreira profissional, casamentos, etc. que, de certa forma, não são realmente, certos para nós. E às vezes somos participantes ativos nesse processo, mas a verdade, é que quando nos encontramos a viver vidas que não se alinham com quem nós somos, sofremos psicologicamente – diversas pesquisas sugerem que a autoexpressão autêntica é um componente vital do bem-estar, mesmo quando nos diferencia dos outros.
Não há nada inerentemente inautêntico num estilo de vida convencional, mas não é para todos. Por isso, é importantíssimo sermos fiéis a nós mesmos, nem que para isso tenhamos que perder algumas pessoas com maior ou menor significado para nós. Embora nada na vida seja livre de riscos, alguns caminhos têm percursos mais claros do que outros. Esculpir um novo caminho tende a envolver muitas tentativas e erros, o que também pode significar um maior potencial de fracasso.
Mas experimentar o fracasso com mais frequência pode-nos ajudar a mudar o nosso relacionamento com ele e a vê-lo como uma oportunidade de aprendizagem em vez de um veredito sobre a nossa capacidade. Essa mentalidade de crescimento pode, por sua vez, tornar o sucesso mais provável. Enfrentar o julgamento e a desaprovação das nossas escolhas pode ser doloroso. Mas com o tempo fica claro que o julgamento dos outros geralmente tem mais a ver com seus próprios medos e inseguranças, do que connosco… acreditem, quando fazemos uma grande mudança na nossa vida, as outras pessoas podem projetar os seus medos e dúvidas em nós e consequentemente prejudicando a nossa confiança. Saiba que você pode seguir o seu percurso de vida enquanto também cumpre as suas responsabilidades.
Considere que você não está a viver a sua própria vida tanto quanto poderia e/ou gostaria e que necessita de o fazer, de encontrar respostas para o ajudar a traçar o seu caminho.
Quando quiser respostas, comece com algumas perguntas. Saindo da sua rotina normal por uma hora ou mais e faça uma longa caminhada, ou se conseguir uma pequena viagem e olhe para sua vida do ponto de vista de um pássaro, com um senso de possibilidade e liberdade, sem elogios ou culpas, mas dê uma olhadela em todas as dimensões da sua vida, como família ou carreira ou um relacionamento específico, o que quer que seja que esteja a contribuir para a sua falta de bem-estar e questione-se:
Ao considerar essas perguntas e procurar as respostas, inspire-se neste poema de Mary Oliver intitulado “A Jornada”:
Um dia você finalmente soube
o que tinha que fazer, e começou,
embora as vozes ao seu redor
continuassem a gritar
os seus maus conselhos –
embora a casa inteira
começasse a tremer
e você sentisse o velho puxão
nos seus tornozelos.
“Emende a minha vida!”
cada voz chorou.
Mas você não parou.
Você sabia o que tinha que fazer,
embora o vento arrancasse
com os seus dedos
as próprias fundações,
embora a sua melancolia
fosse terrível.
Já tinha anoitecido,
numa noite selvagem,
e a estrada estava cheia de
ramos e pedras caídas.
Mas aos poucos,
como você deixou aquela voz para trás,
as estrelas começaram a queimar
através dos lençóis de nuvens,
e havia uma nova voz
que você lentamente
reconheceu como sua,
que lhe fez companhia
enquanto você caminhava cada vez mais fundo
no mundo,
determinado a fazer
a única coisa que você poderia fazer –
determinado a salvar
a única vida que você poderia salvar.
Mary Oliver
Depois desta reflexão tenha a coragem de enfrentar a sua vida e se ela não estiver de acordo com o que você deseja ou ambiciona, não se permita pensar que não pode fazer nada, porque você tem a palavra final. No entanto, não sinta que precisa encontrar respostas imediatamente. A autodescoberta leva o seu tempo, e cada um de nós tem o seu ritmo. Logo, considere cuidadosamente as suas respostas em vez de se agarrar à primeira coisa que lhe vem à mente.
Conte connosco para o ajudar neste processo de autodescoberta e de desenvolvimento pessoal, por isso convido-o a marcar uma consulta, estarei aqui para ouvir o seu coração e ajudá-lo a encaminhá-lo o rumo da sua autenticidade. Seja quem você quer ser.
Cada um de nós vive e opera a partir de um conjunto complexo de crenças que nos definem e ao mundo em que vivemos. As nossas crenças são o berço dos nossos pensamentos, emoções e ações, são os filtros predispostos da nossa conceção do mundo, são como os governantes do cérebro, que tornam possível a ação e o comportamento, e são juntamente com os valores, as fontes mais importantes da motivação. Tudo o que acreditamos influenciará a nossa perceção, o que, em última análise, determinará como vivenciamos e respondemos às situações que surgem nas nossas vidas.
Por isso, convido-o a reservar um momento agora e explorar comigo os seus pensamentos. Repare se algum destas frases lhe soa familiar:
Estas crenças são chamadas de crenças centrais e moldam a sua realidade.
As crenças são essencialmente os óculos que você usa e que dão significado ao que os seus sentidos percecionam o mundo. O nosso cérebro não processa as coisas de maneira neutra. O que percebemos e interpretamos depende das crenças que temos. Temos crenças fundamentadas em fatos e crenças fundamentadas em emoções e na experiência de vida. Temos crenças sobre outras pessoas, sobre os nossos relacionamentos, sobre nós próprios: aquilo que somos capazes de fazer e aquilo que nos é possível. Aquilo que acreditamos ser verdade, tendemos a perceber e a experimentar como sendo verdade. Raramente questionamos as nossas crenças e enquanto estas permanecerem incontestáveis, elas moldarão as suas perceções e direcionarão as suas ações a um nível subliminar ou subconsciente.
Muitas são heranças que herdámos da nossa família, comunidade e cultura de forma implícita e inconsciente. Todas as crenças centrais foram adotadas, porque, de alguma forma, já nos protegeram ou nos serviram. Todas elas têm uma intenção positiva, embora, com o tempo, algumas crenças centrais poderão se transformar em crenças limitantes que não nos são mais úteis. Ou seja, a intenção positiva delas ainda existe, mas a maneira de cumprir essa intenção positiva pode não ser apropriada para a nossa realidade atual. E dessa forma, podemos criar obstáculos, que nos vão impedir de alcançar novos objetivos individuais e/ou relacionais.
“Aprendemos os nossos sistemas de crenças como crianças muito pequenas, e então passamos pela vida a criar experiências para combinar com as nossas crenças. Olhe para a sua própria vida e observe quantas vezes você passou pela mesma experiência.”
Louise L. Hay Tweet
As crenças são literalmente as lentes através das quais você vê o mundo. Elas podem:
Mas há uma boa notícia, não importa o que tenha acontecido consigo no passado, o seu percurso não é predeterminado. Só precisa de ajustar o seu sistema de crenças que governa o seu processo de criação da realidade. E este é um superpoder que você ganha quando aprende a questioná-las, pois crenças não examinadas operam dentro de si como “regras da realidade” bastante rígidas. Já as crenças examinadas, são muito mais adaptáveis; elas permitem que você se ajuste à realidade que se desenrola no presente.
Acredite, nem todos os pensamentos que surgem na nossa mente são verdadeiros. Repare, a maioria das pessoas tem entre 60.000 e 80.000 pensamentos por dia. Imagine se todos os pensamentos percebidos sobre nós mesmos e acerca do nosso mundo fossem verdadeiros – como teríamos tantos pensamentos únicos sobre tudo isso?
Por isso, lembre-se, crenças limitantes tornam-se um obstáculo quando são consideradas verdadeiras, logo, o próximo passo é identificar os pensamentos que não lhe servem e examiná-los de perto.
Mudar as crenças centrais é difícil e pode levar meses até que percecione uma mudança no seu comportamento. O seu cérebro, mente e corpo precisam de tempo para reconetar e internalizar “novas” lentes. No entanto, com algum trabalho persistente e disciplinado, é possível mudar essas crenças centrais.
Mindfulness não significa apenas meditação. Conforme definido pelo especialista em mindfulness Jon Kabat-Zinn, mindfulness é prestar atenção aos pensamentos e emoções sem julgamento. Trata-se realmente de viver a vida no AQUI e no AGORA.
Ao praticar a atenção plena de forma assídua, possibilita a pessoa se familiarizar com os seus pensamentos e emoções. À medida que as pessoas começam a observar esses pensamentos e aprendem como a mente gera crenças, elas podem determinar quais são as genuínas e quais não são.
Anote todas as crenças centrais que lhe vão surgindo como forma de o ajudar a reconhecer e as tornar explícitas. Ao lado de cada crença central, escreva:
2.1. Onde aprendeu isso? Existe alguém na sua família que tinha uma crença central semelhante (ou oposta)?
2.2. Qual a intenção positiva dessa crença? Ainda precisa dessa intenção positiva hoje? Em caso afirmativo, tente encontrar uma maneira mais adaptativa de alcançar essa intenção positiva?
Comece por identificar os pensamentos que se originam diretamente de crenças limitantes. Depois de reconhecer o pensamento baseado nessas crenças, por exemplo: “Eu não sou digno/a de amor” – pergunte a si mesmo o seguinte:
Para neutralizar esses pensamentos pode ser útil escrever um pensamento positivo/oposto. Por exemplo, se tiver um pensamento como: “Não tenho valor”. Tente escrever uma afirmação como “Sou uma pessoa com valor” ou “Sou uma pessoa com potencial”.
De início, pode ser difícil aceitar esses pensamentos substitutos, mas quanto mais colocar em prática em exercício, melhor vai conseguir neutralizar esses pensamentos.
Por que não começar agora? Pare de acreditar em tudo o que a sua mente lhe diz e comece a questionar as suas crenças limitantes e observe a si mesmo, o seu mundo, e logo, logo, a sua vida se transformará. Bem sei que é difícil iniciar este processo de desenvolvimento pessoal, mas eu estou aqui para lhe dar todo o apoio de que necessita, para o ajudar a enfrentar as suas dificuldades e alcançar os seus objetivos.
A vida é feita de um leque circular de factores que contribuem para aquilo que somos. Não existe uma linha recta de desenvolvimento mas antes uma circularidade de inferências ao percurso de crescimento, de identificação, de estruturação e de maturidade.
Na verdade, todos crescemos de determinado modo, contexto ambiental e relacional e isso contribui para a forma como estamos, ao dia de hoje, a pensar a vida.
Em momentos novos, de começos e recomeços, é importante olhar para as ligações afetivas. Ligações humanas fundamentais. São as ligações que estabelecemos que moldam o nosso pensamento. E é na linha de pensamento que nos vamos encostando, definindo ou orientando que olhamos o mundo, com mais ou menos perícia, mais ou menos astúcia, mais ou menos peso e mais ou menos certeza.
As relações fazem parte das necessidades humanas. E as relações obedecem a partilhas. É, pois, a partilha, crucial à saúde mental e física.
A felicidade não tem equação. Não há uma fórmula universal para a atingir. É um trabalho pessoal e intransmissível orientado na auto compreensão e no olhar para si, sobre si de um modo diferente, mais atuante e diferenciado. E é um estado relativamente passageiro que se atinge mais ou menos vezes consoante os variados factores que nos caracterizam em geral. Sendo as relações que mantemos muito importante para esse estado.
É nas relações que cada um se descobre e é nas relações que cada um se começa e recomeça, quando quiser e puder.
São as escolhas que fazemos que determinam caminhos, percursos de vida. São as escolhas que determinam começos e recomeços.
Claro que é assustador olhar para um recomeço. Um caminho sem chão. Um mar sem farol. Um avião de porta aberta.
Um recomeço de vida pode ser assustador mas é sempre uma nova oportunidade.
Um recomeço de vida pode ser desestruturante mas pode ser apenas o inicio de uma nova estrutura.
Um recomeço de vida pode ser um adeus doloroso mas pode ser também um cumprimento ao primeiro dia do resto da nova vida.
Setembro é sempre um recomeço!
Uma nova oportunidade e até a ilusão de um regresso a algo que pode nunca ter sido.
Recomeçar obedece a um novo pensar. E é a pensar de modo diferenciado e novo que se começa. É isso que fazemos em terapia.
Setembro é sempre um mês de pensar diferente.
Pensar em relação, na relação terapêutica, em partilha.
Um pensar diferente, a dois, para que se recomece realmente um começo de qualquer coisa nova.
A mudança é um processo que comporta à partida duas principais dificuldades, aquilo a que habitualmente chamo de dois Cês: Consciência e Consistência.
Para quebrar velhos e automáticos hábitos é necessário observá-los (consciência) e alterá-los de um modo regular, efetivo e definido (consistência). É deste modo que, e não havendo uma assertividade de pensamento e de atuação ao nível destes dois pontos, a maioria das pessoas se propõe fazer mudanças de vida impactantes mas com o tempo, com os desafios e obstáculos que surgem no dia-a-dia acaba por voltar a padrões de comportamento/hábitos anteriores com os quais não se identifica mas, simultaneamente, não parece conseguir libertar-se.
Antecipar comportamentos/hábitos, observar o ambiente em que circula, compreender “gatilhos automatizados” que dispara na busca interna de compensações ou outros mecanismos que se foram desenvolvendo para manter o equilíbrio interno são alguns itens essenciais a uma mudança efetiva, consciente, consistente e como tal, duradoura.
É nesse sentido, que o trabalho clínico de Psicoterapia ou Coaching psicológico se torna um aliado, por vezes, fundamental ou mesmo indispensável, nesta busca de quebrar padrões e alterar e substituir redes cognitivas por novas redes, mais atualizadas e úteis.
Um dos vários trabalhos que efetuamos diariamente em clinica psicoterapêutica ou num trabalho de Coaching psicológio, quando se trata de efetuar mudanças precisas, objetivas e impactantes na vida de cada pessoa, prende-se com o visualizar, a dois (Terapeuta + Cliente/Paciente) os ideais de vida, isto é, como seria uma relação ideal, um trabalho ideal, um bem estar ideal. Visualizar a dois traz o benefício único de quebrar algumas fantasias que possam ser irrealistas por um lado, e ativar por outro vias neuronais essenciais à prática e execução dessas mudanças que de outro modo não se reforçariam e, devido a isto, voltariam a utilizar-se redes cognitivas anteriores, híper reforçadas por esquemas nucleares (crenças) e outros automatismos internos desenvolvidos, por vezes, ao longo de décadas. Além disso, pensar a dois em terapia ou Coaching oferece a oportunidade única de nos vermos fora de nós, ou seja, de nos compreendermos e organizarmos de um modo novo e diferenciado naquilo que é transferido e analisado em consulta.
A aliança de um trabalho psicoterapêutico rigoroso, experimentado e competente juntamente com uma abordagem mais objetiva voltada para a acção, como é o caso do Coaching psicológico torna um processo de mudança que por vezes parece inalcançável ou demasiado assustador, num processo consciente e consistente, seguro, faseado e preenchedor pelo caminho efetuado a dois, numa relação contingente como é a relação terapêutica.
Saiba que, seja um processo de psicoterapêutico ou Coaching psicológico, encontro-me disponível para o auxiliar no processo de recomeçar. Marque a sua consulta, hoje!
A autoestima significa o valor que atribuímos a nós próprios e a nossa capacidade de nos amarmos. É o ato de se “Amar a si mesmo” que requer atitudes como o autorrespeito, a autoaceitação e o autoconhecimento.
Deste modo, esse valor que nos atribuímos, está intimamente ligada à autoestima e quanto mais alto for, mais elevada será esta.
Os valores pessoais são princípios que orientam a nossa vida. A forma como somos, pensamos, agimos e reagimos no quotidiano é influenciada por estes. Sendo assim, os valores são adquiridos desde a infância, e resultam da nossa educação e das nossas vivências numa variedade de contextos da nossa vida. Eles nascem a partir do que desenvolvemos e construímos interiormente, ou seja, a partir de talentos, conquistas, competências, liberdade, crescimento, honestidade, criatividade, cumplicidade, habilidades e desafios, que fazem com que sejamos únicos. Neste sentido, percetível o impacto que os valores têm nas nossas vidas e nos resultados que obtemos ao nível de todas as áreas da nossa vida como, a saúde, dinheiro, trabalho, relacionamentos, entre outros.
Aceitar quem somos, sem julgamentos ou críticas, é o primeiro passo para dimensionar nosso valor pessoal e, portanto, a nossa autoestima.
“Não existe um só ser igual a nós”. Uma boa autoestima conduz a que sejam feitas escolhas saudáveis, promovendo o bem-estar, atuando na força interior a fim de defender interesses, valores e princípios. Sendo assim, esta é essencial para o ser humano, pois é um dos fatores que contribuem para a mudança, que é imprescindível no processo de desenvolvimento pessoal.
Existem diversas causas que podem estar na origem da sua baixa autoestima, ela vai-se moldando ao longo das experiências da nossa vida. É importante olhar em retrospetiva e perceber qual a causa do seu bloqueio ou melhor “O que está a impedir de se amar?”.
Todos estes sinais, ao perdurarem no tempo podem levar a com que sinta um mau estar constante todos os dias, durante a maior parte do dia, sendo que o podem conduzir a sintomas de ansiedade e depressivos e mais tarde a uma Perturbação psicológica.
Autoconhecimento: Saber quais as qualidades e limitações, e perguntar-se “Quem sou?”; “Como me defino?”; “O que gosto de fazer e o que não gosto?”; “Quais as minhas competências?”.
Cobrar-se excessivamente só irá causar danos na sua autoestima.
Aprender a fazer escolhas: Uma outra recomendação prática é treinar fazer escolhas. Colocar-se em situações em que você precisa de treinar a mente para aceitar quaisquer resultados, mesmo que estes não correspondam às suas expectativas.
Reconhecer conquistas: Desafie-se diariamente, com o objetivo de se provar a si mesmo que tem a capacidade alcançar o seu caminho. E sempre que fizer isso, reconheça as suas conquistas.
Sendo assim, desafio-o a percorrer a tabela com algumas digas que o podem ajudar a aumentar a sua autoestima, faça-o diariamente, repita-o e acrescente tarefas.
Delinear objetivos é fulcral para quem quer ser feliz na sua carreira profissional, por exemplo e noutros domínios da nossa vida. Tenha em mente que, sem essa projeção, tudo ficará mais difícil de alcançar, a vontade de seguir em frente e ser uma pessoa melhor.
Veja o Workshop online de “Como atingir objetivos”, disponível no nosso site.
Quanto mais acreditar que merece o melhor, ele aparecerá na sua vida, o contrário acontece quando nos focamos somente em pensamentos negativos. Por esta razão é que a autoestima e o pensamento positivo se complementam.
Sem autoestima poderão surgir problemas psicológicos como ansiedade, depressão, transtornos alimentares, entre outros.
Ao amar-se a si, vai permitir-se amar e com que seja amado e o mundo vai ganhar cor. Com autoestima a vida se torna mais feliz, a área profissional floresce, os relacionamentos positivos acontecem.
É a força que precisamos para o que fazemos, e para nos tornarmos naquilo que sonhamos, concretizando-o através de objetivos.
Se tiver dificuldade em alcançar a paz dentro de si, procure ajuda de um profissional que o oriente nesse processo.
Eu e a equipa Learn2Be estamos disponíveis para auxiliar,
Ano novo, vida nova! Estamos habituados a ouvir esta frase das pessoas à nossa volta, vezes sem conta, em casa, no local de trabalho, no nosso grupo de amigos. E, possivelmente, nós próprios também já a dissemos algumas vezes: “a partir agora é que vai ser”, “vou mudar coisas na minha vida”, “vou passar a ir regularmente ao ginásio”, “vou começar aquela dieta há tanto tempo programada”, entre tantas outras formulações. O que lhe proponho é que aproveite esse ímpeto para colocar em prática algumas ferramentas de treino da mente, assim contribuindo para o seu bem-estar e equilíbrio. Vamos a isso?
Estamos constantemente a ter um diálogo interno connosco próprios. A nossa mente aceita, como sendo verdadeiras, as afirmações que fazemos acerca de nós e que, em grande parte das vezes, acabam por ser algo negativas, destrutivas ou limitadoras.
Ora, se estamos tão habituados a alimentar uma imagem negativa de nós próprios, e se esse hábito decorre de um treino que fazemos, ainda que inconscientemente, há anos, o que nos impede de experimentar um diálogo interno construtivo e reforçador?
Muitas pessoas vivem submersas em pensamentos negativos sem que se apercebam do efeito dessas palavras nas suas vidas, dizendo a si próprias que não são suficientemente boas, que não são merecedoras, que vão falhar, etc. A boa notícia é que, na mesma medida em que a parte inconsciente da nossa mente aceita como verdade esse auto diálogo, o cérebro vem igualmente equipado e preparado para tomar como suas as afirmações positivas que lhe possamos dar como “alimento”.
Costumo sugerir, a quem procura este tipo de treino, que arranje uma frase (uma afirmação) para cada dia da semana (pode ser algo tão simples como: “a cada dia que passa sinto-me mais tranquilo” ou “eu mereço o melhor da vida”) e que adote um treino intensivo durante 4 semanas, repetindo mentalmente a frase ao longo do dia.
As afirmações devem ser curtas, tão específicas quanto possível, escritas na afirmativa e no tempo verbal presente, como se aquilo que está a afirmar seja já verdade.
Se pararmos um pouco para pensar, percebemos que fomos adquirindo, ao longo do tempo, um conjunto de estratégias que nos ajudaram a organizar e evoluir nas nossas vidas. Pensemos num pintor ou num escultor: estas pessoas terão, seguramente, uma caixa de ferramentas e um sem número de técnicas para ajudá-los na inspiração necessária e na produção dos objetos de arte que criam. Seguindo a mesma lógica, cada um de nós foi descobrindo e utilizando técnicas que se mostraram ser eficazes na construção da nossa vida até o ponto em que nos encontramos hoje. Por vezes acabamos por esquecer essas estratégias e questionamo-nos sobre o porquê de não estarmos a evoluir.
No decurso do processo de nos transformarmos naquilo que somos hoje em dia, passámos pela experiência de sentirmos a vontade de fazer alguma coisa, de sermos inspirados para algo, e acabámos por encontrar as ferramentas (as estratégias) que eram precisas para alcançar aquilo que pretendíamos. Pode ser que tenhamos utilizado o método de escrever, diariamente, os nossos objetivos e metas, de maneira a clarificar as nossas intenções; pode ser que tenhamos utilizado o método de visualizar os nossos objetivos a acontecerem; pode ser, também, que tenhamos utilizados técnicas de relaxamento e meditação para nos ajudar a ganhar clareza para a definição dos objetivos e da forma de colocar em marcha os passos necessários para os alcançar; pode ser que tenhamos feito listas com os prós e contras daquilo que procurávamos. Fosse qual fosse o método, é igualmente importante lembrar que a energia e o compromisso que colocámos na utilização daquelas ferramentas tornaram-se essenciais para o bom desenrolar do processo.
Cada um de nós tem o seu método especial. Podemos ouvir as ideias dos outros, podemos ler e pesquisar as mais diversas fontes, mas precisamos de chegar a um momento em que, recolhida toda essa informação, decidimos sobre o que nos faz mais sentido.
Essa é uma escolha absolutamente pessoal, individual, única. E é daí que partimos: aproveite para fazer uma retrospetiva de tudo aquilo que alcançou até aqui, daqueles que foram os desejos concretizados, e reflita sobre os métodos pessoais que utilizou para se comprometer com o alcance desses desejos. Estará assim a reencontrar os caminhos que o orientam no sentido da sua evolução e desenvolvimento pessoal.
Pode parecer estranho, à primeira vista, mas falamos aqui da importância de fazer uma “limpeza” regular da nossa mente, tal como fazemos essa limpeza nas nossas casas, na nossa mesa de trabalho, no nosso automóvel. Já reparou como, depois de um dia agitado de trabalho, imagens, palavras, sons e histórias continuam a habitar a nossa mente? Quantas vezes acontece que, mesmo já deitados na cama, a nossa mente continua a processar toda a informação absorvida ao longo do dia, como se de um filme se tratasse, sem nos dar descanso? Não só continuamos cansados no dia seguinte, como vemos limitada a nossa capacidade de concentração ou de inspiração.
Acontece que, em algumas situações, as atividades que escolhemos para relaxar acabam por trazer ainda mais sobrecarga de informação: ver televisão, assistir a uma série ou a um filme, ler um livro, falar com um amigo, todas estas atividades envolvem a entrada de mais informação.
De maneira a podermos, realmente, acalmar a mente, precisamos de escolher uma atividade que nos permita fazer um corte temporário com a estimulação intelectual. Seja fazer ioga, uma longa caminhada, meditar ou dançar, o que é importante é que escolhamos uma atividade que nos permita focar a atenção no nosso corpo e nas sensações que este nos transmite, e só assim começaremos a acalmar a mente. Utilizar exercícios de respiração profunda é uma forma ainda mais simples de chegar a um estado de mente tranquila. E é quando relaxamos que podemos começar, finalmente, a “limpar” a mente. Embora parte de nós saiba, instintivamente, aquilo que lhe faz sentido fazer para relaxar, tome algum tempo para perceber qual é, para si, a atividade que traduz, realmente, a forma adequada de limpeza e de recarga de energia para a sua mente.
Se procura apoio para iniciar ou consolidar este processo, para colocar em marca a utilização destas e de outras ferramentas, saiba que estou aqui para o ajudar. Tome a iniciativa e dê o primeiro passo rumo ao seu bem-estar e desenvolvimento pessoal.
A primeira proposta que tenho para si, é um Voucher de uma Sessão de Coaching Online.
Uma sessão de Coaching nesta altura do ano é uma ferramenta muito útil para garantir, não só, que a pessoa toma as melhores decisões possíveis e cria objetivos que estão em linha com a sua verdade interior, bem como, garantir que a pessoa tem os recursos emocionais e psicológicos necessários para se reconstruir numa melhor versão de si própria.
A segunda proposta de presente que tenho para si, é um Voucher do nosso Workshop de como atingir objetivos.
É um workshop em formato totalmente online, em que o formando tem acesso a conhecimento e sabedoria provenientes das áreas da Psicologia e do Coaching, relacionadas com o atingir objetivos. Este Workshop favorecer-lhe, não só, a possibilidade de seguir uma direção eficaz na concretização dos seus objetivos, como também, um aumento de energia e motivação para atingir os objetivos com que se comprometer.
Qualquer que seja o objetivo que a pessoa tenha, seguindo estas linhas orientadoras é muito provável que o consiga alcançar.
No final deste Workshop, o formando tem ainda acesso, a uma sessão de Life Coaching Online grátis.
Aproveito para lhe desejar a si, em nome de toda a equipa do Learn2be, um Feliz Natal e um 2021 com muito sucesso em todas as áreas da sua vida. Não fique à espera, faça acontecer!
Seja o melhor de si,
Miguel Gonçalves
Diretor Clínico do Learn2be