Já pensou que talvez muito daquilo que procura esteja mais perto do que imagina? Passamos muito tempo a procurar a felicidade enquanto o mundo à nossa volta está repleto de coisas fantásticas. A maioria das pessoas está numa correria, como se tentassem encontrar algo melhor do que existe no aqui e no agora. É como se ansiassem o futuro, pois veem o presente como algo aborrecido.
Isto porque a nossa mente vive repleta de ruídos e distrações, por isso não somos capazes de olhar o que nos rodeia. Somos constantemente distraídos pela culpa e arrependimentos de algo que aconteceu no passado ou somos distraídos pelo que esperamos do futuro. Uma pessoa ansiosa e que esteja constantemente a pensar no futuro vive tão presa quanto quem só se foca no passado.
Há muitas coisas que podem nos dar alegria de viver: o mar, uma flor, o pôr do sol, um bom café ou um abraço. Acredito que um dos fatores para uma vida alegre é treinarmos o estar presente, e isso significa observar e apreciar o que nos rodeia.
A melhor forma de fazer isso acontecer é conhecer a nossa mente, diminuir os ruídos e distrações estando focados no presente e usando todos os nossos sentidos. As crianças são um bom exemplo disso. Elas não se preocupam com o futuro nem ficam presas ao passado. Ficam fascinadas com o que está a acontecer no momento presente.
Claro que as crianças não têm o peso da responsabilidade, mas é um excelente exemplo de que existe alegria no aqui e no agora, que existe alegria nas coisas mais simples.
Precisamos de nos engajar com o mundo. Se estou num lugar a pensar noutro lugar, não estou em lugar nenhum.
Isto também serve para as nossas emoções. Estarmos presentes possibilita olharmos as emoções claramente à medida que surgem, em vez de, sermos esmagados por elas.
Pode ser traduzido por atenção plena, ou seja, estamos a olhar em vez de apenas ver. O mindfulness dá-nos o espaço e o silêncio necessários para conseguirmos olhar não só para o que nos rodeia, mas também para o nosso interior. É ao olharmos para dentro que descobrirmos quem somos e o que queremos fazer das nossas vidas.
A técnica Grounding (ilustrada na imagem abaixo) é uma técnica que ilustra esta ideia na perfeição. É uma técnica de mindfulness que utilizo com os meus clientes, sobretudo com queixas de ansiedade, para treinar a atenção e a capacidade de estar no aqui e agora! É uma técnica muito eficaz que permite direcionar a atenção para o ambiente externo e focar no momento presente, afastando os pensamentos ansiosos da mente.
Experimente também praticar esta técnica no seu dia-a-dia, em diferentes atividades. Por exemplo, pratique ao tomar banho – note a temperatura da água, a água a cair e a escorrer pelo seu corpo, as diferentes sensações. Pratique ao comer – note o cheiro da comida, os sabores, o que está a visualizar.
Desde o simples ato de ver a natureza, beber um chá até conversar com um amigo, estarmos presentes a olhar a vida é o que adiciona cor e riqueza. Quando estamos realmente presentes, conseguimos agir intencionalmente. Saímos do piloto automático e passamos a agir em vez de reagir, a olhar em vez de ver, a escutar em vez de ouvir. E assim conseguimos desfrutar muito mais do que a vida tem para nos dar.
Então espero que experimente esta técnica, consiga estar mais presente, consiga olhar o que o rodeia e confirme por si mesmo. Mais do que isso, espero até que mude a sua vida. Se sente que necessita de apoio na jornada, marque a sua consulta hoje.
O caminho é, na minha opinião, algo que se vai construindo e que não está definido à partida: vamos fazendo escolhas e tomando decisões sem muitas vezes ter consciência do impacto que terão na definição deste caminho. E ainda bem que assim é, pois seria um caminho menos interessante se todas as escolhas fossem medidas e pesadas, e seria estranho até se conseguíssemos antever como é que estas influenciariam o nosso caminho. Sou da opinião, como diz a sabedoria popular, que o caminho se faz caminhando, que nada é permanente e que temos o poder de alterar a nossa realidade.
No entanto, é inevitável sentir que existem expetativas em relação a este nosso caminho. Diria que as duas forças que mais poder têm na definição destas expetativas são a nossa família e a sociedade em que nos inserimos. Creio ser inevitável que os pais tenham expectativas em relação ao caminho dos filhos, até porque, na prática, tomam inúmeras decisões em relação à vida dos mesmos, que têm o poder de definir partes do caminho. Contudo, a partir de determinada fase de desenvolvimento, passa a existir a capacidade para a tomada de decisão, condição necessária ao processo de autonomização e independência pelo qual todos devemos passar.
No que diz respeito à sociedade, existem alguns padrões e expetativas, que são partilhados e chegam até nós por diversos veículos. Do que vejo em consulta, sei que muitas pessoas se sentem pressionadas a corresponder a determinado estilo de vida, a construir uma carreira profissional bem-sucedida, a casar, a comprar casa, a ter filhos etc. E, por muito que esta possa parecer a ordem natural das coisas, o nosso caminho não deve nunca ser definido pela pressão de outros, pelo que “deve ser” ou pelo que “é suposto”, pois é aí que damos permissão a que estes outros definam o nosso caminho por nós. A questão que se põe, é que esta pressão causa sentimentos de angústia, e tem o poder de nos empurrar para decisões que na verdade não estão alinhadas com as nossas intenções, crenças ou vontades. É preciso clareza de pensamento e coragem para remar contra a maré ou para assumir uma posição “menos popular”, mas acredito que esta libertação e a possibilidade de nos sentirmos livres nas nossas escolhas é um passo na direção do equilíbrio e da felicidade.
Não é fácil chegar a este lugar. Tomar decisões e pensar sobre a nossa vida não é uma tarefa fácil, e é muito positivo ter um espaço terapêutico em que consigamos “sair da nossa cabeça” e entrar em contacto com as tais intenções, crenças e vontades. É estando disponíveis para o processo de auto-conhecimento, que seremos capazes de ir caminhando o nosso próprio caminho. Conte com o meu auxílio para percorrer esse caminho, o seu caminho. Marque a sua consulta hoje.
A sua mente tem uma série de referenciais que você considera como verdadeiros. Verdadeiros? Tem certeza? Não é bem assim! Mas não se aborreça com isso. Descobrir que algo em que acreditamos não é a pura verdade, como dantes pesávamos, é um sinal de que estamos evoluindo.
Você sabe qual é a diferença entre o cérebro e a mente? O cérebro é um órgão com bilhões de neurónios. É como o hardware de um computador. A mente é como o software, processa a informação. Ela está construída com todas as experiências de vida que tivemos, principalmente as que ocorreram no período intrauterino e na infância.
Existem vários caminhos sinápticos na nossa mente, por onde chegam as informações e por onde elas vão passando até ganharem significado e construírem a nossa realidade.
A sinapse é o processo de comunicação entre neurónios.
Os pensamentos, sensações, memórias e sonhos são o resultado das sinapses, ou seja, dos vários caminhos que influenciam nosso desenvolvimento e toda a nossa existência.
Imagine-se no meio de uma floresta, onde você já conhece vários caminhos, que outras pessoas percorreram, ou que você mesmo veio descobrindo em sua própria trajetória de conhecimento. Mas existem outros caminhos ainda desconhecidos, que podem ser melhores. Você ainda não consegue ver estes caminhos porque eles não estão abertos para sua mente. Estando mais consciente de si e do seu querer, você é capaz a ver esses novos caminhos que hoje não consegue enxergar. E consegue saber que, esses novos caminhos são boas vias para chegar ao seu objetivo com muito mais facilidade. Devemos abrir novos caminhos sinápticos, para conhecer o mundo de um modo diferente do que imaginamos, ou continuaremos presos às antigas certezas, que podem ser ilusórias e enclausurantes.
Depois de abrir um novo caminho ele deve ser usado muitas vezes, pois é preciso mielinizar, ou seja, fazer com que a comunicação entre seus neurónios fique mais eficiente. Como na floresta, se você deixa de caminhar na trilha, o mato volta a crescer. Se iniciou o estudo de uma nova língua, você deve repetir e repetir até internalizar esta nova língua. Por isso na basta entender.
Se você se propôs a meditar você terá de repetir esta experiência inúmeras vezes até surja os efeitos benéficos no seu corpo e mente.
Tudo isso tem por base as descobertas da neurociência.
O conhecimento que podemos adquirir de forma direcionada, ampliando a consciência, é um desafio para a vida, pois caminhamos com mais certeza que vamos em direção ao nosso propósito, e não ao que foi para nós definido.
Outro fator que entra na formação dos referenciais, são os traumas emocionais. Imagine-se na sua infância, as pessoas que você mais ama (seu pai ou sua mãe) reagem com uma cara feia, ou com uma zanga, ou até com um castigo, após algo que você fez ou falou. E você fica a pensar: “Fiz algo errado.” “Eles não gostaram do que eu fiz e agora não vão mais gostar de mim.”
Os pais e os familiares passam suas experiências para as crianças através das palavras, sentimentos e atitudes que geram referencias para toda a vida. Isso pode ocorrer dentro de uma dinâmica saudável ou doentia.
A primeira traz aprendizados importantes para ter sucesso, realização e felicidade.
A segunda gera traumas emocionais que vão dar muitos emaranhamentos na mente e atrapalhar os objetivos e decisões em nossa trajetória.
Nossa tendência é sempre comparar com o passado: basicamente o nosso ponto de vista vem do que aprendemos com os adultos de referência e das nossas próprias experiências. Quando aparece algo novo, um fato em que não se tenha um referencial, a tendência é comparar o novo com algo que já se conhece. Pensar assim nos dá conforto, controlo, segurança.
E se você quer ser uma pessoa inovadora, então é preciso mudar. O que mais você pode fazer com isso para levar a resultados diferentes? Olhar de outros ângulos. Assim você consegue ter experiências e dar significados novos ao que vê. Olhar para o presente e enxergar algo diferente para o futuro. Assim não fica preso sempre na vivência do passado. A perceção do novo é o presente. Sair de um padrão circular em torno do que aconteceu e conseguir evoluir para novas fases da vida, no presente e no futuro. Em síntese há duas possibilidades: uma é continuar as voltas e repetir o padrão “seguro” antigo; a outra é se abrir para a aventura do novo e promover mudanças através da ampliação da consciência.
Quais são os pensamentos, atitudes e falas que você trouxe de fora e incorporou à sua personalidade? Quais vieram do seu pai? E da sua mãe? E de outras pessoas? Quais você próprio desenvolveu? De que serve uma serie de valores que você acumulou e que vieram de fora?
Um exemplo simples: Supomos que você era adepto do mesmo clube de futebol do seu pai, mas de repente decidiu ser diferente dele. Isso é novo? Não.
Aqui pode ocorrer uma armadilha mental – ou eu me submeto e fico igual, ou eu fico rebelde e faço o oposto do que esperaram de mim para provar que ninguém me domina. Em ambos os casos, o grande referencial é do outro e eu não tenho o meu. Aliás será que você gosta mesmo de futebol?
Você pode ter sentimentos, atitudes e pensamentos semelhantes aos do seu pai em algumas situações. Mas pode também ter dinâmicas diferentes em outras. Não é tudo igual, nem tudo oposto. Suas decisões estão voltadas para o futuro ou para agradar ou desagradar seus pais?
Quando estamos incomodados deconfortaveis o que nós devemos mudar?
Nosso ambiente interno ou o nosso ambiente externo?
Os dois! Devemos escolher um para começar. Dando preferência ao ambiente interno, pois este é este que vai ter que mudar para conseguir fazer face ao desconforto que nos estamos sentindo. Independente do lugar para onde vamos o ambiente interno vai sempre connosco.
O ambiente externo é facilitador ou dificulta o nosso bem estar. Entao se for possível agir também no ambiente externo esta é a melhor soluçao. O nosso sistema nervoso vai agradecer esta mudança , vai interagir com todos os outros sistema do corpo contribuindo para o nosso bem estar.
Espero que esta leitura tenha ajudado você a aventurar-se por novos caminhos ou alargar o trilho recém descoberto na floresta da sua mente, transformando numa estrada que você poderá pavimentar para caminhar cada vez melhor. Se precisar de um suporte profissional nesta jornada, nos estamos aqui para o ajudar.
Percorrendo novos caminhos abertos para o seu conhecimento, você saberá cada vez mais a cada passo. Desejo a você uma boa e consciente jornada.
O conflito entre o caminho que nos é disponibilizado pelos nossos cuidadores e o caminho que vamos construindo na nossa trajetória desenvolvimental, é uma tensão que, de certa forma, nos acompanha ao longo de toda a vida. Construir o nosso caminho representa definir a nossa personalidade. O caminho que definiram para nós representa as oportunidades e, também, as limitações colocadas pelos fatores sobre os quais assenta a construção da personalidade: a herança biológica e o contexto social. Construir o nosso caminho significa ultrapassar as limitações impostas por estes dois fatores e, consequentemente, alcançar o maior grau de autonomia e unicidade enquanto indivíduo. Não alcançar um grau de autonomia satisfatório significa menor aproveitamento das oportunidades oferecidas pela maturação biológica e pela atividade dos agentes de socialização (família, escola, média). Este menor aproveitamento traduz-se por défices desenvolvimentais e/ou dificuldades adaptativas que ocasionalmente se traduzem pelo prejuízo do equilíbrio e bem-estar psicológico.
A construção da personalidade representa a consagração em indivíduo psicológico de um sujeito que inicialmente era apenas biológico. Esta consagração, guiada pela alteração progressiva das funções cerebrais, corresponde à aquisição e desenvolvimento da mente enquanto entidade reguladora do comportamento humano. A mente humana foi originada através da atividade que liga os indivíduos da espécie humana ao mundo, aos outros e a si mesmos. Uma atividade que sofreu evolução ao longo do tempo e que possibilitou a transformação dos homens primitivos no atual homo sapiens.
Isto quer dizer que a emergência e desenvolvimento das competências mentais de cada pessoa começam por acontecer a nível social, externo, na medida em que são inicialmente experimentadas e aprendidas na interação com as outras pessoas e com o mundo.
A mente humana não é o resultado de uma mera ramificação das forças biológicas e sociais que atuam no indivíduo, nem sequer da sua combinação. Ela existe como uma forma de relação pelo que deve ser vista como uma entidade relacional. Mais do que uma atividade isolada que é despoletada por processos internos, com reduzida importância prática na vida, a mente e os processos psicológicos são percebidos como processos promulgados na e, através, da atividade dos indivíduos. Dito de outro modo, as formas materializadas da atividade humana são transformadas em processos intrapsicológicos. Isso é visível nas diferenças entre diferentes povos que habitam o planeta. A sua atividade diferencial na relação com a natureza, os outros humanos e consigo próprios é projetada na construção de circuitos cerebrais distintos que, por sua vez, possibilitam formas diferenciadas de concetualização, compreensão e atuação. Embora contingente com as leis da natureza e do mundo vivo, o desenvolvimento humano é radicalmente distinto dos processos do resto do mundo vivo.
A transição da atividade intersubjetiva (relacional) para a atividade intrasubjetiva (mental), do plano externo para o plano interno de atividade, do plano social para o individual, ocorre através de processos de mediação. Mais precisamente, a interação social, mediada pelas ferramentas culturais e pelos símbolos, permite a apropriação do material social para o domínio do individual. A aprendizagem de uma língua constitui um excelente exemplo disto. Dotado da capacidade cerebral para aprender a utilizar linguagens, o cérebro de cada pessoa aprende esta ou aquela língua em função da atividade intersubjetiva disponível no contexto onde cresce e vive. Por isso uns humanos falam português e outros falam japonês. Por isso uns humanos falam uma língua e outros falam duas ou três.
Isto significa que a construção da personalidade, embora limitada pelas caraterísticas das oportunidades disponibilizadas pelos agentes do ambiente sociocultural em que cada indivíduo cresce, é profundamente ditada pela atividade individual.
Este desafio é, simultaneamente, o propósito fundamental da nossa atividade. Nem sempre conseguimos resolver as dimensões deste conflito que são importantes na nossa vida individual. É nesse momento que precisamos de ajuda. As dificuldades apresentadas pelas pessoas que pedem ajuda psicológica, o sofrimento que materializam no seu corpo, refletem a forma mais ou menos favorável como resolveram aquele conflito até ao momento atual. O psicoterapeuta exerce uma função de mediação que possibilita a reorganização dos processos mentais, intrasubjetivos, de forma a que a pessoa consiga modificar evolutivamente a sua atividade. A transformação dos seus modos habituais de atuação vai fazer diminuir os seus níveis de dificuldade e sofrimento. Posso auxilia-lo no processo, marque a sua consulta hoje.
Há uma ideia generalizada de que o destino é uma força cósmica, contra a qual não podemos fazer absolutamente nada. O que essa força determina, acontece. Está escrito nas estrelas. Mas eu acredito que não é bem assim que funciona. Acredito que o destino não é uma força que determina o nosso caminho com fracassos e sucessos. Existe algo poderoso que pode desviar as rotas já traçadas – As nossas decisões. São elas que podem mudar o plano transcendental.
Mais cedo ou mais tarde, há um momento na vida em que temos de reconhecer que somos responsáveis pela construção da nossa própria vida, digam o que disserem. E se, alguma das áreas da nossa vida, não está como gostaríamos, precisamos de assumir o controlo em vez de usarmos isso como desculpa.
E eu compreendo, acredite que sim, como psicólogo vejo isso todos os dias naquele sofá. Não é nada fácil, nós somos um produto da nossa história e o nosso passado, todos as vivências, traumas e crenças influenciam quem somos. Mas a nossa genética, o nosso passado não é o nosso destino. Eles talvez sejam as munições que carregam a arma, mas somos nós que temos o poder de puxar o gatilho. Pare de disparar! Daqui para a frente também temos uma palavra a dizer. E isso tem muito poder.
É como assistir ao seu filme favorito de óculos escuros. Para apreciar a verdadeira riqueza e a totalidade da vida, precisa estar aqui enquanto ela acontece.
Todos temos fragilidades, todos temos medos e receios, mas é o que fazemos com isso que importa. Todas as grandes decisões que estiveram na base das grandes mudanças na nossa civilização foram tomadas por seres humanos tão ou mais frágeis do que nós, algumas com risco da própria vida para nos criarem um mundo melhor.
Acredito que depois desta questão já sabe o que deve fazer, ou o que deve parar de fazer.
O desconhecido pode parecer assustador agora, mas pare um momento para reconhecer o quanto já passou até aqui. Você é maior do que isso e é forte o suficiente para lidar com tudo. E mais uma vez – o seu passado não determina o seu futuro. A decisão de recomeçar, mesmo diante do que parece impossível, é sempre a melhor opção.
Não precisamos nos tornar aquilo que os outros querem para nós. Os sonhos são individuais. Torne-se o que quiser. Gosto de acreditar no seguinte: Existem coisas neste mundo que só cada um de nós (sim, inclusive você que está a ler isto) seja capaz de realizar. Todos nós somos únicos, temos uma história individual e algo a realizar enquanto estamos aqui. Gosto de acreditar que se cada um de nós nos cumprir a sua história, através dos nossos talentos, da nossa forma de ser conseguimos construir um mundo melhor para nós mas também para as gerações futuras.
Crie o seu próprio destino, com a atitude certa e o estado de espírito correto. Seja corajoso. Assuma o controlo da sua vida, não deixe que ninguém tome decisões por si. Não espere o mundo mudar, mude-se a si que mundo muda. Não tenha medo da mudança, ela pode assustar, mas também pode ser a chave para aquilo que mais deseja.
Lembre-se, não está sozinho neste processo, conte com o meu auxílio. Marque a sua consulta hoje.
Viver a vida que queremos significa fazer escolhas que muitas vezes vão contra às expetativas das nossas famílias, comunidades ou culturas. Contudo, muitas vezes somos empurrados, persuadidos, envolvidos por valores, prioridades, papéis de género ou cultura, perspetivas de vida, vícios, escolhas de carreira profissional, casamentos, etc. que, de certa forma, não são realmente, certos para nós. E às vezes somos participantes ativos nesse processo, mas a verdade, é que quando nos encontramos a viver vidas que não se alinham com quem nós somos, sofremos psicologicamente – diversas pesquisas sugerem que a autoexpressão autêntica é um componente vital do bem-estar, mesmo quando nos diferencia dos outros.
Não há nada inerentemente inautêntico num estilo de vida convencional, mas não é para todos. Por isso, é importantíssimo sermos fiéis a nós mesmos, nem que para isso tenhamos que perder algumas pessoas com maior ou menor significado para nós. Embora nada na vida seja livre de riscos, alguns caminhos têm percursos mais claros do que outros. Esculpir um novo caminho tende a envolver muitas tentativas e erros, o que também pode significar um maior potencial de fracasso.
Mas experimentar o fracasso com mais frequência pode-nos ajudar a mudar o nosso relacionamento com ele e a vê-lo como uma oportunidade de aprendizagem em vez de um veredito sobre a nossa capacidade. Essa mentalidade de crescimento pode, por sua vez, tornar o sucesso mais provável. Enfrentar o julgamento e a desaprovação das nossas escolhas pode ser doloroso. Mas com o tempo fica claro que o julgamento dos outros geralmente tem mais a ver com seus próprios medos e inseguranças, do que connosco… acreditem, quando fazemos uma grande mudança na nossa vida, as outras pessoas podem projetar os seus medos e dúvidas em nós e consequentemente prejudicando a nossa confiança. Saiba que você pode seguir o seu percurso de vida enquanto também cumpre as suas responsabilidades.
Considere que você não está a viver a sua própria vida tanto quanto poderia e/ou gostaria e que necessita de o fazer, de encontrar respostas para o ajudar a traçar o seu caminho.
Quando quiser respostas, comece com algumas perguntas. Saindo da sua rotina normal por uma hora ou mais e faça uma longa caminhada, ou se conseguir uma pequena viagem e olhe para sua vida do ponto de vista de um pássaro, com um senso de possibilidade e liberdade, sem elogios ou culpas, mas dê uma olhadela em todas as dimensões da sua vida, como família ou carreira ou um relacionamento específico, o que quer que seja que esteja a contribuir para a sua falta de bem-estar e questione-se:
Ao considerar essas perguntas e procurar as respostas, inspire-se neste poema de Mary Oliver intitulado “A Jornada”:
Um dia você finalmente soube
o que tinha que fazer, e começou,
embora as vozes ao seu redor
continuassem a gritar
os seus maus conselhos –
embora a casa inteira
começasse a tremer
e você sentisse o velho puxão
nos seus tornozelos.
“Emende a minha vida!”
cada voz chorou.
Mas você não parou.
Você sabia o que tinha que fazer,
embora o vento arrancasse
com os seus dedos
as próprias fundações,
embora a sua melancolia
fosse terrível.
Já tinha anoitecido,
numa noite selvagem,
e a estrada estava cheia de
ramos e pedras caídas.
Mas aos poucos,
como você deixou aquela voz para trás,
as estrelas começaram a queimar
através dos lençóis de nuvens,
e havia uma nova voz
que você lentamente
reconheceu como sua,
que lhe fez companhia
enquanto você caminhava cada vez mais fundo
no mundo,
determinado a fazer
a única coisa que você poderia fazer –
determinado a salvar
a única vida que você poderia salvar.
Mary Oliver
Depois desta reflexão tenha a coragem de enfrentar a sua vida e se ela não estiver de acordo com o que você deseja ou ambiciona, não se permita pensar que não pode fazer nada, porque você tem a palavra final. No entanto, não sinta que precisa encontrar respostas imediatamente. A autodescoberta leva o seu tempo, e cada um de nós tem o seu ritmo. Logo, considere cuidadosamente as suas respostas em vez de se agarrar à primeira coisa que lhe vem à mente.
Conte connosco para o ajudar neste processo de autodescoberta e de desenvolvimento pessoal, por isso convido-o a marcar uma consulta, estarei aqui para ouvir o seu coração e ajudá-lo a encaminhá-lo o rumo da sua autenticidade. Seja quem você quer ser.
Imagine que tinha a oportunidade de escrever uma frase no céu, onde todas as pessoas do mundo pudessem ver essa frase, o que escreveria?
Eu talvez escrevesse: tudo, exatamente tudo, gira à volta de pessoas.
Mesmo, numa perspetiva evolucionista, sempre foi fundamental para a nossa sobrevivência e sucesso – os outros. Para fabricar instrumentos, manter o fogo aceso, caçar com sucesso, proteger a tribo, para a reprodução e evolução da espécie sempre foi necessário a existência de cooperação entre os membros do grupo.
Sentimentos como gratidão, altruísmo, amizade, lealdade, confiança – são sentimentos que foram fundamentais para manter as sociedades coesas. E ainda hoje são de grande utilidade, inclusive para o nosso bem-estar.
Acredito que este é o grande insight: no fim das contas, são as PESSOAS que definem se a nossa vida valeu a pena ou não. A melhor refeição não é num restaurante com estrela Michelin, mas aquela que foi partilhada com alguém incrível. Que sentido tinha ser milionário, mas estar sozinho numa ilha? Nós não celebramos uma conquista na vida ou nos negócios com o nosso carro, nem apartamento, nós queremos estar rodeados pelas pessoas que são importantes na nossa vida.
Resumindo: Precisamos de pessoas e tudo gira em torno de pessoas.
Por isso é que a capacidade de influenciar o mundo de forma positiva é incrivelmente poderosa. Deixar o planeta um pouco melhor do que o encontramos tem um significado enorme para a vida das outras pessoas e por consequência para nós.
Sabemos por exemplo que uma mente saudável é altruísta. Sabemos também, e os estudos mostram-nos isso, que a gratidão influencia o nosso cérebro a nível biológico, através do aumento de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar psicológico. Quem ajuda os outros e quem agradece com regularidade mantém maiores níveis de bem-estar e emoções positivas.
Gosto muito de uma história, que penso traduzir muito bem esta ideia.
Há muito tempos atrás, numa distante e pequena vila, havia um lugar conhecido como a casa dos mil espelhos. Nessa vila vivia um cãozinho pequeno e feliz, que um dia descobriu essa casa e decidiu visitá-la. Quando lá chegou a saltitar, olhou através da porta da entrada com as suas orelhinhas bem levantadas e a cauda a abanar. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros mil pequenos e felizes cãezinhos, todos com as caudas a abanar como a cauda dele. Ele instantaneamente esboçou um enorme sorriso, e foi correspondido com mil enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou: “Que lugar maravilhoso! Vou voltar aqui muitas muitas vezes”. Nessa mesma vila, outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Chegou à casa e olhou desconfiado através da porta. Quando viu mil olhares desconfiados de cães que o observavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes. Ele ficou em pânico ao ver mil cãezinhos bravos a rosnar e a mostrar os dentes para ele. Quando saiu, ele pensou: “Que lugar horrível, nunca mais volto aqui”.
Isto leva-nos igualmente à famosa teoria chamada “O Efeito Borboleta” em que o mero bater das asas de uma borboleta pode mudar os padrões climáticos do outro lado do globo, causando ou prevenindo furacões. Ou seja, às vezes o mais pequeno gesto pode ter um impacto gigante.
Se aplicarmos isso à nossa vida e ao nosso mundo, se espalharmos sorrisos, gestos simpáticos e empáticos, estamos a provocar um efeito de melhoria na nossa vida, na vida dos outros e no mundo. Nós somos potencializadores de sentimentos bons ou maus que as pessoas levam em si. Cada atitude positiva, cada gentileza, reflete no outro uma dose de bem-estar.
Incorpore essa gentileza na sua vida, talvez possa começar por sorrir mais, por mostrar gratidão por alguém, ou se voluntariar para uma causa que se identifica. Quando nos conectamos com pessoas, sentimos uma sensação de felicidade e orgulho por saber que causamos um impacto, e por mais pequeno que seja, é sempre significativo.
Gosto de pensar que quando fazemos isso acontecer, essa força positiva não fica por ali, existe um efeito de cascata, ao ajudar uma pessoa, essa pessoa irá tocar em outras e por aí fora até se espalhar pelo mundo. De alguma forma, é como se mudássemos o mundo à nossa escala.
Não podemos esperar que o mundo mude, devemos ser nós a mudar primeiro. Como disse Mahatma Gandhi “Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”. Acredito que temos diariamente de ter atitudes positivas para com os outros, temos de apresentar no nosso rosto o nosso melhor porque isso vai-se refletir no outro.
Procure refletir a sua melhor versão. Um psicólogo pode ajudar nessa descoberta e atualização de si mesmo. Marque a sua consulta hoje.
O melhor conselho que alguém lhe pode dar é: Coma comidas mais saudáveis, faça exercício físico, durma bem, leia bons livros, estude, preste atenção às suas emoções, aposte nas relações, e faça o seu melhor. E acima de tudo lembre-se – você é, e sempre será, o seu maior investimento.
Podemos definir investimento como qualquer aplicação de recursos com o objetivo de produzir um retorno futuro. Quando falamos em auto-investimento, falamos em dedicar esses recursos para nós mesmos, de forma a desenvolver e adquirir competências que serão fundamentais para a nossa evolução. No fundo, são ações dirigidas a nós mesmos, que vão impactar positivamente a nossa vida, a vida de quem nos rodeia e o mundo.
Quando realizamos esse auto-investimento, o retorno vem na forma de mais saúde física e mental, maior bem-estar, surgimento de novas oportunidades, relacionamentos mais satisfatórios, maior autoconfiança e autoestima, e aumento de recursos/ferramentas que o ajudarão a superar obstáculos e atingir os seus objetivos.
O retorno é garantido, uma vez que este auto-investimento, é um investimento que não está suscetível à desvalorização. Pelo contrário, é o único investimento em que não há riscos de perdas e com o qual só tem ganhos.
Talvez isto não seja uma surpresa para si – Quanto mais investe em si, melhor se torna e por consequência melhor se torna a sua vida. Mas então deixe-me fazer-lhe as seguintes questões: Que investimento tem feito em si ultimamente? Quando foi a última vez que fez algo exclusivamente para si?
Estamos sempre numa correria constante, a resolver urgências, a colocar as necessidades dos outros à frente das nossas e por vezes esquecemo-nos do que é realmente importante. Esquecemo-nos muitas vezes de cuidar de alguém realmente importante: nós mesmos.
Comece a colocar as suas necessidades em primeiro lugar, e só depois as dos outros. Aprenda a cuidar de si como cuidaria de alguém que ama. O tempo que investe e dedica a si próprio não é uma perda de tempo, nem é um ato egoísta. Antes pelo contrário, quanto mais cuidar de si, melhor e durante mais tempo vai conseguir cuidar dos outros.
Eu acredito que todos temos um potencial ilimitado dentro de nós. Carl Rogers, um dos psicólogos mais conceituados, defende uma tendência para a autoatualização, isto é, a tendência que um organismo tem de desenvolver todas as suas possibilidades de crescimento. Assim como uma batata num sótão, mesmo num lugar frio e húmido, com pouca luz e quase sem nenhuma condição de sobrevivência, a batata brota, como se tivesse condições de tornar-se uma planta de verdade. Para Carl Rogers, essa força que impulsiona ao crescimento está presente, também, nos seres humanos. Uma força interior, uma tendência para nos tornarmos as melhores pessoas que podemos ser. E isso na minha opinião é algo bonito e inspirador.
Se chegou até aqui, quero que saiba que é uma pessoa única, especial e valiosa, que tem dentro de si essa força, esse poder para ser o melhor de si e transformar a sua vida.
Comece por aqui: Uma forma de começar a fazer as mudanças necessárias é processar o que está a acontecer internamente. Sente-se calmamente e sinta o que está a acontecer dentro de si, que emoções e pensamentos surgem, depois escreva numa folha como gostaria de ser? O que as pessoas irão ver quando for a sua melhor versão? Como se sentiria? O que precisa para fazer, construir, enfrentar o que hoje ainda não consegue? Responda a essas perguntas e descubra o que precisa melhorar, para que possa passar para o próximo nível.
Todos temos um caminho para percorrer, um potencial para desenvolver. Conhecermo-nos a nós próprios, e saber o que precisamos melhorar é determinante para que possamos evoluir. Na maioria das vezes, as nossas limitações, vem de medos, traumas ou crenças que precisamos desbloquear. Livre-se de tudo isso que impede o seu crescimento pessoal e felicidade.
Na verdade, existem muitas formas de investir em si, mas todas exigem a mesma coisa para funcionar: Tem que querer e aceitar as mudanças. Não é fácil, mas vale muita a pena.
Acredite em si, acredite no processo. As pessoas melhoram e mudam as suas vidas. Eu vejo isso todos os dias.
Comece já hoje, a investir em si, no seu crescimento, na sua realização. Coloque-se como prioridade e veja resultados fantásticos a acontecer. Lembre-se: você é e sempre será o seu melhor investimento. Cuide-se em todos os sentidos. Se sente que necessita de apoio na jornada, marque a sua consulta hoje.
Rogers, C. (1977). Tornar-se Pessoa, 4.ª edição, trad. M. J. Carmo Ferreira. Lisboa: Morais Editores.
Cada um de nós vive e opera a partir de um conjunto complexo de crenças que nos definem e ao mundo em que vivemos. As nossas crenças são o berço dos nossos pensamentos, emoções e ações, são os filtros predispostos da nossa conceção do mundo, são como os governantes do cérebro, que tornam possível a ação e o comportamento, e são juntamente com os valores, as fontes mais importantes da motivação. Tudo o que acreditamos influenciará a nossa perceção, o que, em última análise, determinará como vivenciamos e respondemos às situações que surgem nas nossas vidas.
Por isso, convido-o a reservar um momento agora e explorar comigo os seus pensamentos. Repare se algum destas frases lhe soa familiar:
Estas crenças são chamadas de crenças centrais e moldam a sua realidade.
As crenças são essencialmente os óculos que você usa e que dão significado ao que os seus sentidos percecionam o mundo. O nosso cérebro não processa as coisas de maneira neutra. O que percebemos e interpretamos depende das crenças que temos. Temos crenças fundamentadas em fatos e crenças fundamentadas em emoções e na experiência de vida. Temos crenças sobre outras pessoas, sobre os nossos relacionamentos, sobre nós próprios: aquilo que somos capazes de fazer e aquilo que nos é possível. Aquilo que acreditamos ser verdade, tendemos a perceber e a experimentar como sendo verdade. Raramente questionamos as nossas crenças e enquanto estas permanecerem incontestáveis, elas moldarão as suas perceções e direcionarão as suas ações a um nível subliminar ou subconsciente.
Muitas são heranças que herdámos da nossa família, comunidade e cultura de forma implícita e inconsciente. Todas as crenças centrais foram adotadas, porque, de alguma forma, já nos protegeram ou nos serviram. Todas elas têm uma intenção positiva, embora, com o tempo, algumas crenças centrais poderão se transformar em crenças limitantes que não nos são mais úteis. Ou seja, a intenção positiva delas ainda existe, mas a maneira de cumprir essa intenção positiva pode não ser apropriada para a nossa realidade atual. E dessa forma, podemos criar obstáculos, que nos vão impedir de alcançar novos objetivos individuais e/ou relacionais.
“Aprendemos os nossos sistemas de crenças como crianças muito pequenas, e então passamos pela vida a criar experiências para combinar com as nossas crenças. Olhe para a sua própria vida e observe quantas vezes você passou pela mesma experiência.”
Louise L. Hay Tweet
As crenças são literalmente as lentes através das quais você vê o mundo. Elas podem:
Mas há uma boa notícia, não importa o que tenha acontecido consigo no passado, o seu percurso não é predeterminado. Só precisa de ajustar o seu sistema de crenças que governa o seu processo de criação da realidade. E este é um superpoder que você ganha quando aprende a questioná-las, pois crenças não examinadas operam dentro de si como “regras da realidade” bastante rígidas. Já as crenças examinadas, são muito mais adaptáveis; elas permitem que você se ajuste à realidade que se desenrola no presente.
Acredite, nem todos os pensamentos que surgem na nossa mente são verdadeiros. Repare, a maioria das pessoas tem entre 60.000 e 80.000 pensamentos por dia. Imagine se todos os pensamentos percebidos sobre nós mesmos e acerca do nosso mundo fossem verdadeiros – como teríamos tantos pensamentos únicos sobre tudo isso?
Por isso, lembre-se, crenças limitantes tornam-se um obstáculo quando são consideradas verdadeiras, logo, o próximo passo é identificar os pensamentos que não lhe servem e examiná-los de perto.
Mudar as crenças centrais é difícil e pode levar meses até que percecione uma mudança no seu comportamento. O seu cérebro, mente e corpo precisam de tempo para reconetar e internalizar “novas” lentes. No entanto, com algum trabalho persistente e disciplinado, é possível mudar essas crenças centrais.
Mindfulness não significa apenas meditação. Conforme definido pelo especialista em mindfulness Jon Kabat-Zinn, mindfulness é prestar atenção aos pensamentos e emoções sem julgamento. Trata-se realmente de viver a vida no AQUI e no AGORA.
Ao praticar a atenção plena de forma assídua, possibilita a pessoa se familiarizar com os seus pensamentos e emoções. À medida que as pessoas começam a observar esses pensamentos e aprendem como a mente gera crenças, elas podem determinar quais são as genuínas e quais não são.
Anote todas as crenças centrais que lhe vão surgindo como forma de o ajudar a reconhecer e as tornar explícitas. Ao lado de cada crença central, escreva:
2.1. Onde aprendeu isso? Existe alguém na sua família que tinha uma crença central semelhante (ou oposta)?
2.2. Qual a intenção positiva dessa crença? Ainda precisa dessa intenção positiva hoje? Em caso afirmativo, tente encontrar uma maneira mais adaptativa de alcançar essa intenção positiva?
Comece por identificar os pensamentos que se originam diretamente de crenças limitantes. Depois de reconhecer o pensamento baseado nessas crenças, por exemplo: “Eu não sou digno/a de amor” – pergunte a si mesmo o seguinte:
Para neutralizar esses pensamentos pode ser útil escrever um pensamento positivo/oposto. Por exemplo, se tiver um pensamento como: “Não tenho valor”. Tente escrever uma afirmação como “Sou uma pessoa com valor” ou “Sou uma pessoa com potencial”.
De início, pode ser difícil aceitar esses pensamentos substitutos, mas quanto mais colocar em prática em exercício, melhor vai conseguir neutralizar esses pensamentos.
Por que não começar agora? Pare de acreditar em tudo o que a sua mente lhe diz e comece a questionar as suas crenças limitantes e observe a si mesmo, o seu mundo, e logo, logo, a sua vida se transformará. Bem sei que é difícil iniciar este processo de desenvolvimento pessoal, mas eu estou aqui para lhe dar todo o apoio de que necessita, para o ajudar a enfrentar as suas dificuldades e alcançar os seus objetivos.